sexta-feira, 3 de abril de 2015

Filme "A Paixão de Cristo" + entrevista com Jim Caviezel (Jesus)

“A Paixão de Cristo” é um filme que apresenta as últimas doze horas da vida de Jesus de Nazaré, antes da sua morte. O filme começa no Jardim das Oliveiras (Getsêmani) onde Jesus vai orar após a Última Ceia. Traído por Judas Iscariotes, Jesus é preso e levado de volta para dentro dos muros da cidade de Jerusalém onde os líderes dos Fariseus o confrontam com falsas acusações de blasfêmia. Jesus é trazido diante de Pilatos, o Governador Romano da Palestina, que ouve as acusações feitas contra ele, pelos fariseus. Percebendo que enfrenta um conflito político e religioso, Pilatos transfere a responsabilidade da decisão para o Rei Herodes. Herodes devolve Jesus a Pilatos, que propõe que a multidão escolha entre Jesus e o criminoso Barrabás. A multidão escolhe pela liberdade de Barrabás e condenam Jesus a morte – e morte de cruz. O filme mostra como Jesus foi entregue aos soldados romanos, e cruelmente flagelado. Também mostra o  sacrifício de Jesus de levar a cruz até o alto do Gólgota. Ali, Jesus é crucificado – mas antes de morrer Ele diz: “está consumado”, e entrega o seu espírito a Deus. Três dias após sua morte, as mulheres vão ao sepulcro e constatam que ele não está lá. Na verdade, Ele ressuscitou!
O que você lerá abaixo é a transcrição de parte da entrevista concedida à Scott Ross da CBN, na qual Jim Caviezel, que interpretou Jesus no longa “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson, fala sobre as experiências durante as filmagens.

Scott Ross: As chicotadas e açoites foram difíceis de assistir, porque isso levou algum tempo e, eu estava praticamente contando todas as chicotadas. Eu estava olhando as pessoas na minha frente no cinema, um pequeno cinema, e elas estavam virando o rosto para não verem, porque eles não conseguiram continuar olhando.

Jim Caviezel: As pessoas viram o rosto quando veem estas cenas, e o que eles veem são os pecados deles mesmos. Eles não estavam preparados naquele momento para lidar com seus próprios pecados; é muito difícil encarar isto. Este filme força você a ver você mesmo, não do jeito que você quer se ver, mas do jeito que Deus te vê.

Scott Ross: Qual parte deste filme teve um grande efeito em você? Foi um momento isolado, um tempo?

Jim Caviezel: Eu vou ser honesto com você, eu passei por coisas que não posso nem tocar no assunto com você. Claro, eu me senti como se uma grande presença estivesse vindo até mim no momento que nós estávamos filmando e, uma coisa que veio de mim foi: “Eu não quero que as pessoas me vejam, eu quero que as pessoas vejam Jesus.” E através desta conversão o que acontece? É isso o que eu queria mais do que qualquer outra coisa, que as pessoas sintam o efeito deste filme, e finalmente tomem a decisão de segui-lo ou não.

Scott Ross: Não há muita escolha, quer dizer, é um ou outro, se não está a favor está contra mim.

Jim Caviezel: Sim, então através disso, quando as pessoas “colocam” Cristo quando elas saem nas ruas é tudo para os que não têm fé verem. E haverá pessoas que rejeitam isso e na maior parte, é isso [o que acontece]. E, há outros que fazem dinheiro sendo cristãos e isso é sério, porque eles sabem sobre o corpo de Cristo, eles sabem o que é corpo de Cristo e por eles terem conhecimento sobre isso, fica ainda mais sério. E muitas pessoas como nossos irmãos judeus estão aterrorizados. Eu escuto pessoas que vêm até mim e perguntam o tempo todo: “Jim, você é judeu?” “Eu não matei Cristo” – eles dizem. E eu digo para eles: “Não”. As pessoas em pé diante de Cristo e Pilatos (na cena do julgamento) não condenam uma raça inteira pela morte Dele. Como as práticas de Mussolini não condenam os italianos. E nem os crimes horríveis de Stalin condenam todos os russos. Todos nós somos colaboradores da morte de Cristo. Meus pecados, os seus pecados, colocaram Ele naquela cruz. E eu trago isso a tona, porque é muito importante ressaltar, porque eu quero que todos os meus irmãos judeus vejam este filme. Eu quero que as pessoas da minha própria fé e os antissemitas vejam este filme e eu quero que aqueles sem religião vejam este filme. Esse filme não joga o jogo da culpa, de nenhuma forma, nós todos estamos juntos na morte de Cristo.

Veja a entrevista completa no vídeo abaixo:

Veja o filme completo [legendado] no vídeo abaixo:

Jesus consumou sua obra na Terra morrendo pelos nossos pecados na cruz, e quando ressuscitou dos mortos Ele nos deixou uma ordem de pregar o Evangelho. Ele terminou a Sua obra. E você, está fazendo a sua parte? Aproveite e use este filme para apresentar a história de Jesus e principalmente, o Jesus da história. Há muitos que ainda não O conhecem.

Um comentário:

  1. O elenco foi fundamental para o sucesso deste filme. Mel Gibson fez um trabalho fabuloso com A Paixão de Cristo é um grande grande filme, sem hesitação, embora muito cruel e triste para o meu gosto. Este filme me lembra Ressurreição, uma adaptação interessante centrado na ressurreição de Cristo, do ponto de vista de um ateu. Adicionando o contexto romano essencial, então temos uma natureza sugestiva com uma gama infinita de decisões e reações que não diferem da nossa percepção emocional. Um roteiro decente por Kevin Reynolds, que também atua como diretor. Além disso, ressuscitado poderia servir como uma sequela de A Paixão de Cristo.

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